Nunca gostei de João Soares, anterior presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Sempre o achei um equívoco político. Valia-lhe principalmente o nome de família. No entanto e se não me falha a memória, quando deixou a presidência da autarquia lisboeta as finanças daquela casa ficaram bem equilibradas. Lembro-me de se falar em excedente orçamental.
Ora bem, quem é que me explica que, em apenas dois ou três anos, os senhores que se lhe seguiram, Santana Lopes e Carmona Rodrigues tenham conseguido levar os cofres da edilidade à beira da falência técnica? Sem nenhum tipo de catástrofe ou emergência pública que o justificasse, estes senhores desbarataram o dinheiro dos cofres da CML. Já não há dinheiro para as coisas mais simples, desde a limpeza das escolas do 1ºciclo, ao apoio aos prolongamentos nestas escolas, até ao pagamento das horas extraordinárias dos funcionários municipais que parecem ter ficado adiados lá para as calendas gregas. No entanto e ao que parece, nunca faltou dinheiro para os chorudos pagamentos ao enxame de assessores que explodiram com esta equipa autárquica, nem para a realização de estranhos negócios por parte da EPUL.
Já vai sendo hora destes senhores serem directamente responsabilizados pela destruição das finanças da autarquia. Porque, pelos vistos, eles continuam cantando e rindo… de todos nós.